Impacto Ambiental no Rio Santo Antônio

(Figura 01) Acúmulo de lixo nas margens do rio.

Na foto acima observamos deposição de resíduos sólidos, nas margens do rio Santo Antônio que percorre alguns bairros de paço do lumiar como: Tijupá, Mojó, Vila Sarney, Iguaíba e outros. O problema maior está no lixão de Paço do Lumiar que se encontra numa área de céu aberto e que não obedece os padrões de Gestão Ambiental e Sanitária, causando riscos de poluição aos lençóis freáticos e poços da região.

(Figura 02) Ocupação de bares nas margens do rio.

Na foto acima, destaca-se a ocupação desordenada (bares, residências, etc) em áreas de mananciais que é um problema agravante, devido ao fato de causar desequilíbrios e alterações de vários parâmetros ambientais, como: fauna, flora, hidrodinâmica, morfologia do solo, etc. Atualmente o município possui uma área de 132,41 km² e uma população de 104.881 habitantes, isso mostra a expansão urbana que vem ocorrendo no município, FERREIRA (2003) destaca que com a expansão também se agravam os problemas na bacia do rio Santo Antônnio, como: devastação da fauna, flora e ameaça a sustentabilidade do sistema de aproveitamento da água usada para consumo da população ribeirinha.

(Figura 03) Trecho do rio com coloração escura devido ao lançamento de esgoto.

A figura acima retrata um dos maiores problemas ambientais atuais, que é o lançamento de esgoto doméstico nos recursos hídricos ocasionando a proliferação de bactérias patogênicas (prejudiciais), que consomem o oxigênio dissolvido na água e através da reprodução excessiva impedem os peixes de respirarem levando-os à morte, além de toda a vida do rio inclusive as bactérias.

(Figura 04) Desmatamento próximo as margens do rio.

Na foto acima, FERREIRA (2003) aborda a questão da destruição da mata ciliar no curso superior do rio localizada nas proximidades da chapada do Tirirical devido a construção dos conjuntos habitacionais da Cidade Operária e Paranã. O médio e o baixo curso da bacia do rio Santo Antônio estão razoavelmente conservados devido a pouca ocupação na área (pequenos povoados), onde não se detecta grande devastação na vegetação protetora das margens. Nas áreas de manguezais próximas do rio também não se detecta devastações acentuadas, além de ser considerada o conjunto florístico mais conservado da região e servir economicamente toda a população ribeirinha, devido a extração de moluscos e mariscos.

(Figura 05) Extração de barro no entorno do rio.

A foto retrata a intensa erosividade nas margens do rio Santo Antônio, ocasionado principalmente pela ação antrópica devido a intensa extração e transporte de barro (silte e argila). Segundo FERREIRA (2003) outros fatores são predominantes na erosividade da área, dentre eles estão: ação fluvial, desmatamento da cobertura vegetal, infiltração de água no solo, etc.



Sr. Cineas de Castro Santos (Secretário de Infraestrutura, Serviços Urbanos e Meio Ambiente) e Sra. Bia Venâncio (Prefeita) sejam um pouco mais flexíveis e busquem a mitigação desses problemas, o desvio de olhar do meio ambiente do nosso município deve estar relacionado ao fato das intensas atividades de infraestrutura das principais ruas e avenidas do Maiobão e adjacências concordam? Desculpa, acabo de me lembrar que a infraestrutura das principais ruas e avenidas também foram esquecidas. Um Abraço...!!!


FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

FERREIRA, Maria de Jesus. Impactos Ambientais Recentes na Área da Bacia
do Rio Santo Antônio, Paço do Lumiar-MA. MONOGRAFIA (LICENCIATURA EM GEOGRAFIA) - CURSO DE GEOGRAFIA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA. Páginas 29-38. São Luís, 2003.